

Queridos amigos,
Na sexta-feira, 31 de agosto, tive uma audiência privada com o Papa Francisco. Falámos de todo o processo de recriação do Apostolado da Oração como a Rede Mundial de Oração do Papa. Apresentei-lhe os projetos para esta terceira etapa da refundação, relativamente às paróquias, grupos e comunidades. O Papa mostra-se feliz e agradecido pela recriação deste serviço eclesial, agora Obra Pontifícia. Falámos da importância da oração para os desafios que a humanidade e a missão da Igreja enfrentam, tendo como apoio o Caminho do coração, uma missão de compaixão pelo mundo. Sobre a importância da oração para a Igreja, referiu que precisamos de ensinar uma oração profunda e simples, não gnóstica, intelectual. O facto de a nossa proposta se viver em relação com a espiritualidade do Coração de Jesus parece-lhe ótimo, pois evita as armadilhas do gnosticismo e do pelagianismo, centrando-nos numa relação pessoal com Jesus, no seu coração. O caminho do coração abre-nos a uma missão de compaixão pelo mundo.
O Papa falou sobre o gnosticismo e o pelagianismo no V Congresso da Igreja Italiana, em 2015. O mesmo faz a Carta Placuit Deo da Congregação para a Doutrina da Fé.
Discurso do Papa (2015)
Carta Placuit Deo
Assegurei ao Papa Francisco que toda a nossa Rede de Oração do Papa (com o MEJ) reza por ele e pela sua missão, através das suas intenções de oração.
O Papa pediu-me que rezássemos pelos migrantes em situação de escravatura. Falou disso na sua viagem de regresso da Irlanda, a 26 de agosto de 2018, depois de ter visto vídeos sobre a situação horrível dos migrantes nas mãos de traficantes. Face a esta barbárie que precisamos de denunciar, a oração por estes homens, mulheres e crianças em tão grande sofrimento é um modo de sair da indiferença e aproximar os nossos corações. Como Rede Mundial de Oração do Papa, tenhamo-los presentes na nossa oração. Preparemos uma campanha especial de oração.
Obrigado pela sua generosidade e serviço nesta missão,
Frédéric Fornos, SJ