Um sem abrigo que morre na rua nunca vai aparecer na primeira página dos navegadores da Internet ou dos noticiários.

Como é que pudemos chegar a este nível de indiferença?

Como é que deixamos que a ‘cultura do descarte’, na qual milhões de homens e mulheres não valem nada em relação aos benefícios económicos, como é que deixamos que esta cultura domine as nossas vidas, as nossas cidades, o nosso modo de vida?

Vai-nos endurecer o pescoço de tanto olhar para o outro lado para não ver esta situação.

Por favor, paremos de tornar invisíveis aqueles que estão à margem da sociedade, seja por motivos de pobreza, dependência, doença mental ou deficiência.

Concentremo-nos no acolhimento. Em acolher todas as pessoas que precisam.

A ‘cultura do acolhimento’, de receber, de dar um teto, de dar um abrigo, de dar amor, de dar calor humano.

Rezemos para que as pessoas que vivem à margem da sociedade, em condições de vida desumanas, não sejam esquecidas pelas instituições e jamais sejam consideradas descartáveis.

Francisco

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