Este mês quero contar-lhes uma história que é um reflexo da Igreja de hoje. É a história de um testemunho de fé pouco conhecido.

Ao visitar um campo de refugiados em Lesbos, um homem disse-me: “Padre, sou muçulmano. A minha mulher era cristã. Os terroristas chegaram ao nosso país, olharam-nos e perguntaram qual era a nossa religião. Viram a minha mulher com o crucifixo e disseram-lhe para o atirar ao chão. Ela não o fez e degolaram-na à minha frente.” Histórico.

Sei que ele não tinha rancor. Centrava-se no exemplo de amor da sua esposa, um amor a Cristo que a levou a aceitar e ser leal até à morte.

Irmãos, irmãs, sempre haverá mártires entre nós. É o sinal de que estamos no caminho certo.

Uma pessoa que sabe dizia-me que há mais mártires hoje do que no início do cristianismo.

A coragem dos mártires, o testemunho dos mártires, é uma bênção para todos.

Rezemos para que aqueles que em várias partes do mundo arriscam a vida pelo Evangelho contagiem a Igreja com a sua coragem e o seu impulso missionário. E abertos à graça do martírio.

Francisco

Comunicado de Prensa –  Reflexión sobre la intención de la oración 2024